Emocionante – 5º Encontro (10/04) – parte 01 – Cinthia Almeida

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Nosso trabalho está chegando numa fase de “campanha”, na qual temos que conquistar a confiança, não mais dos nossos interlocutores, mas sim da comunidade residente do Conjunto Santos Dumont, que será a personagem principal do nosso documentário.

Como de costume, nos encontramos de manhã no metrô Consolação, não tínhamos nada marcado, então, fomos passear pelas ruas vizinhas, aproveitando a luz do dia para tirar fotos dos prédios e gravar imagens.

Descendo a rua Dr. Penaforte Mendes, que fica atrás do conjunto, conhecemos Silvia, proprietária de um estacionamento, que nos permitiu gravar o único ângulo que se consegue ver os três prédios (Caravelle, Demoiselle e 14 Bis) juntos.

Ela nos contou sobre a rotina de conviver com os vizinhos. Disse que nunca foi no conjunto, mas ficava imaginando como as crianças conseguiam subir no muro para pedir o arremesso da bola que caíra em seu telhado: “Como eles conseguem, vocês podem me dizer? O muro é muito alto!”. Disse Silvia, muito curiosa e preocupada.

Então eu expliquei que o estacionamento estava muito abaixo do nível chão do prédio Caravelle, e que na verdade, o muro é baixo. Mostrei onde começava o chão e ela deu risada, que no fundo expressava uma sensação de alívio, afinal, se uma dessas crianças caírem dentro do estacionamento, a queda pode ser fatal.

Continuamos nosso passeio e fotografamos as placas que identificam a Rua Paim, o Teatro Maria Dela Costa, reduto da cultura que é vizinho do conjunto. Subindo a rua, nós viramos a esquina e a vista do Demoiselle com o 14 Bis nos dando as boas-vindas é impressionante. Eles são gigantes e visto do ponto mais baixo da rua, ficam maiores ainda.

Fomos falar com o zelador do prédio 901 da Rua Avanhandava, Adriano, que ficou de nos levar até a cobertura para tiramos fotos e filmar os prédios do alto, mas ele não estava. Aproveitamos o tempo livre e chegamos até um parquinho que fica na mesma rua, único lugar onde as crianças do conjunto têm para brincar. Ele estava vazio e com a areia toda molhada, com poucos brinquedos, é fácil entender o porque de não ter ninguém às 11h da manhã de um sábado de sol.

Depois de registrarmos um pouco do cotidiano da vizinhança, fomos até a AMARP para falar com a Vanda. Conversamos sobre o dia que faremos a gravação em seu apartamento, no Demoissele, e também conhecemos sua outra neta, que ao ouvir o relato da nossa ida até o parquinho disse com um saudosismo: “Nossa, brinquei muito naquele lugar!”

A primeira parte desse encontro terminou aqui para mim, pois, tive que ir ao um compromisso que tenho todo mês com a faculdade. Voltei depois das 18h, mas Tiago e Fernanda continuaram e vocês podem acompanhar o que aconteceu nesse intervalo nas postagens de autoria deles.

Eu volto em outro post para contar como foi a segunda parte da visita á Comunidade Santa Terezinha e São Francisco. Foi muito bacana. As irmãs juntamente com Kátia e Isabel, responsáveis pelo ensaio do coral infantil, conheceram Fernanda e Tiago e a interação ficou completa.

Valeu!!! =D

Por Cinthia Almeida

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